A boémia e a prisão
A boémia e a prisão

III

A boémia e a prisão

"O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida."


Camilo Castelo Branco

Em 1843 matriculou-se na Escola 

Médico-Cirúrgica do Porto e na Academia Politécnica. 


Os estudos académicos foram, bem cedo, relegados para segundo plano, entregando-se a uma vida de boémia e de algum desvario. Tal opção de vida, permitiu-lhe mergulhar com todas as suas energias no pulsar da vida artística e social da cidade da Virgem. 


A partir de 1849 fixou-se definitivamente no Porto, iniciando a carreira de jornalista e relacionando-se com a maior parte dos jovens promissores da cidade, dados às letras, e que viriam a conquistar lugares cimeiros na sociedade portuguesa.


A boémia e a prisão

Cadeia da Relação do Porto

A boémia e a prisão

Estátua em mármore denominada Amores de Camilo, doada à Câmara pelo escultor de Almada Francisco Simões

Um ano depois, por acesso religioso ou por desgosto do casamento de Ana Plácido, inscreveu-se no Seminário Episcopal do Porto, a fim de tomar ordens menores. Mas desistiu do propósito.


Regressou à vida de boémia, e veio a envolver-se com Ana Plácido, mulher casada. Quando rebentou o escândalo, o casal adúltero sofreu fortes pressões familiares e sociais. Não conseguindo demover a mulher da relação amorosa com Camilo, o marido traído 

moveu-lhes um processo judicial. Foram ambos detidos na Cadeia da Relação do Porto e, após um ano de reclusão, o tribunal absolveu-os do crime, por falta de prova.

A boémia e a prisão

Antiga Escola Médico-Cirúrgica (1836-1911) 

O edifício à esquerda do Comando Distrital da GNR e da Igreja do Carmo.

A boémia e a prisão

Amor de Perdição 

A história narrada na obra-prima do autor sobre os amores contrariados de Teresa e de Simão tem uma grande semelhança com a história dos amores proibidos de Camilo com Ana Plácido.

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